As várias faces de Dani Greco



Nossa entrevistada é a paulistana Dani Greco, atriz, cantora, corista, dubladora, produtora e dançarina. É formada em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC de São Paulo.
Além de outros trabalhos, Dani está à frente do projeto “Alice no Brasil das Maravilhas”, que tem como base a pesquisa histórico-artístico-cultural da Cidade do Rio de Janeiro e conta com uma oficina de montagem.
Ainda sobre o Rio, a atriz está iniciando um Núcleo Carioca de Teatro Musical na Escola de Dança Sílvia Pinheiro, que fica situada dentro do Clube do Círculo Militar da Praia Vermelha, na Urca.

Atenciosa, Dani Greco nos falou sobre a importância do corpo no trabalho artístico, o papel do ator-produtor, crise e muito mais. Confira a seguir:



Fanatic Media Group – Dani Greco, como foi o começo na carreira artística?

Dani Greco - Minha carreira artística é quase um rizoma. Rizoma é um sistema onde não há uma origem ou fim, ele é atravessado por muitos vetores a todos instantes. Eu comecei quando criança no ballet clássico, indo até as pontas, porém por complicações no joelho, tive que parar. Sempre tive o desejo de trabalhar com TV, teatro, comercial, porém meus pais, como a maioria dos pais, não desejavam isso para o meu futuro. Então, fiquei longe da dança até os 18 anos, que foi quando ao me converter ao cristianismo, voltei a dançar no grupo da igreja. Lá eu redescobri o ballet, o jazz, o contemporâneo e o teatro também.
Porém, acabei fazendo faculdade de Turismo, o mercado deste no final do século estava em alta, e acabei entrando na TAM logo no início da faculdade. Por lá fiquei seis anos, passei por diversas áreas, inclusive fui secretária da vice-presidência.
Continuava dançando na igreja e trabalhando na TAM e foi em meados de 2006 que conheci uma missionária de New York, que me escolheu, dentre uma seleção, para ir até NY dançar e representar o Brasil em um seminário que ela organizava. Bem, o momento não foi tão simples assim, pois foi quando tive que decidir pela minha vida artística ou continuar na TAM. Entrei em depressão, pois minha chefe não me liberou para a viagem, mesmo eu podendo tirar férias naquele período, assim a depressão foi aumentando e havia duas opções: tarja preta ou demissão.
Eu escolhi a demissão. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida, meus pais enlouqueceram com minha decisão, mas fui para NY, dancei, reabilitei através da dança uma mulher que havia operado da mama, voltei, fui com meu grupo da igreja para os Jogos Pan-americanos de 2007 aqui no Rio, e foi quando eu voltei desse vai e vem que tudo aflorou em mim, eu percebi que havia sido tomada pela arte e que não havia mais volta.
A partir daí, é uma longa história... Fiz muitas coisas, coordenei projetos, entre eles o GodLuvDance (https://vimeo.com/60323672), em uma comunidade da Zona Sul de SP, entrei em um grande musical, fiz teatro infantil, dei aulas, dei cursos pelo Brasil, foram tempos de amadurecer naquilo que eu havia escolhido. Foi um tempo bastante complicado, mas quando olho para trás, sei que tomei a decisão correta.
Acabei fazendo outra faculdade, que terminei em 2014, Comunicação das Artes do Corpo (Dança, Teatro e Performance) na PUC-SP, e este foi um grande divisor de águas na minha vida, pois foi quando eu compreendi quem eu estava sendo e para onde eu deveria seguir na minha caminhada artística.

FMG – Quais as suas principais influências?

DG - Minhas influências são os livros, poderia ser uma grande atriz ou um grande ator, mas não. Desde pequena minha mãe me incentivou muito a ler, e esse hábito permanece até hoje. Quando preciso estudar alguma personagem, ou mesmo quando me indago sobre questões da minha profissão, eu vou até a Livraria da Travessa em Botafogo e fico por ali, olhando as prateleiras de Teatro, Filosofia, Antropologia, Artes, até que algum assunto ou título venha de encontro ao meu anseio.
Não consigo ficar sem estudar sobre o que faço, sobre a vida, sobre o corpo, e foi através dos livros que encontrei minha grande influência, o coreógrafo Rudolph Laban. Seus estudos de corpo, espaço e movimento, abriram meus poros a fim de que eu pudesse conhecer e buscar novos horizontes para as minhas pesquisas. Devo muito do meu trabalho a estes estudos, eles pautam desde minha vida cotidiana até meu trabalho no palco e fora do palco, como produtora.
Mas os livros ainda são minhas mais fortes influências, como os de Deleuze & Guattari, que me abrem um campo de possibilidades diante daquilo que pesquiso.
Preciso também mencionar minha maior influência como exemplo de garra, esperança e luta frente a situações impossíveis, minha mãe. Ela sempre foi um espelho para o meu amadurecimento enquanto pessoa e atriz.

FMG – Qual é a grande diferença na atuação para o teatro e para o cinema?

DG - Bom, eu nunca trabalhei com cinema, mas essa tem sido a minha pretensão desde quando me mudei para o Rio, há Um ano e meio. Existe um desejo latente em explorar o mercado cinematográfico. Não tenho estudos em cinema e nunca tive contato com isso, a não ser uma ponta que fiz no longa “Colegas”, apareço quatro segundos, rs.
Porém, existe um diretor que sou apaixonada e creio que quando eu assisto aos seus filmes, uma inquietação e um desejo de pesquisar o cinema cresce em mim, ele se chama Andrei Tarkovski, de “Solaris”, “Stalker”, “A infância de Ivan”. Estou lendo um livro dele agora, onde ele comenta muita coisa sobre o cinema e o como fazer cinema, o livro chama-se “Esculpir o Tempo”. Sou muito fã também do cinema espanhol e francês, e estes também me ajudam bastante na construção diária do meu fazer.
O cinema pra mim é um grande prato, onde consigo encontrar alimentos para que o meu trabalho no teatro seja enriquecido, preenchido, detalhado. Quando se tem noção de posicionamento diante das câmeras e como talvez elas poderiam estar ali no teatro, a sua atuação se torna outra. Você consegue ter a noção de que necessita atuar conforme o teatro pede, mas também você consegue perceber o detalhamento que exige o cinema.
Portanto, gostaria de atuar nesta área para complementar também o trabalho no teatro. Espero conseguir isso em breve, rs!

FMG – Fale sobre a sua experiência com a música?

DG - Minha avó me injetava música todos os dias. Eu ficava na casa dela enquanto minha mãe ia trabalhar como professora e eu lembro de sempre ficar em frente ao som, sentada num banquinho, com fones de ouvido, eu ouvia música praticamente o dia todo. Minha família sempre foi muito musical, eu ouvi muito rock nacional e internacional com meu tio, muito samba, pagode, sertanejo com minha avó, Roberto Carlos, Madonna, Elton John, Cazuza, Dire Straits, e todo estilo de música que era tocado nos anos 80 e 90. Acho que de tanto ouvir e cantar eu me tornei uma pessoa afinada musicalmente, pois eram muitos estilos diferentes, muitas vozes, notas e ritmos, e eu sempre decorei tudo muito rápido, desde pequena sou muito observadora. Talvez isso tenha me ajudado a ter uma boa noção musical.
Eu amo música, ela faz parte sempre das minhas criações, às vezes eu tenho mania de inventar/cantarolar músicas/melodias que eu vou criando na hora, mas que não registro, são só para mim mesma. Sou muito eclética, mas adoro um punk rock, talvez seja meu estilo musical preferido. Mas a parte da música que me envolve mesmo, é o canto, eu não consigo viver sem cantar, e isso explica minha paixão pelo teatro musical.



FMG – Qual é a importância do corpo no trabalho artístico, seja tanto para a dança como para o teatro?

DG - Quando eu descobri Laban, e descobri que o corpo é um entre-lugar de cultura, onde as coisas se definem e se redefinem a cada instante, eu realmente entendi que sem uma compreensão profunda deste, não é possível trabalhar com arte. Sim, claro, é possível, mas quando você reconhece o seu corpo, tanto sua anatomia, quanto os processos mais misteriosos que nele se cruzam, a sua arte e o seu trabalho no mundo é infinitamente ressignifcado.
O corpo está sendo, ele é uma construção diária, quase de segundo a segundo, ele muda conforme o relógio se movimenta, a cada instante, e quando você possui essa percepção, o seu trabalho, por mais repetitivo que seja, sempre será novo. O corpo é o meu lugar no mundo, o meu lugar de investigação, de pesquisa, é a relação com seu entorno, com os outros corpos (pessoas e objetos), pois para mim corpo é espaço, é arquitetura, é vento, é água.
Klauss Vianna, um grande estudioso do corpo, afirmava que devemos escutar o corpo. Assim, há uma necessidade do artista conhecer o corpo e quais suas implicações através dos séculos, existe muita pesquisa que pode ser reelaborada a partir desses estudos, o corpo é a matéria primeira da arte.

FMG – Você acumula diversas atividades ao mesmo tempo como atriz, cantora, corista, dançarina e dubladora. Como faz para administrá-las?

DG - Horários, agenda e pouca vida pessoal. Eu sou uma pessoa que costuma pegar muitas coisas para fazer e acabo ficando estressada ao final delas, 2015 foi um pouco dessa maneira. Com a minha mudança para o Rio e a vontade de me inserir no mercado, acabei desfocando um pouco do meu objetivo, que é protagonizar minha carreira de artista-produtora.
Já replanejei minha agenda para o ano de 2016, para que eu consiga ter tempo para estudar e pesquisar mais, fazer mais aulas, cumprir com os horários de ensaio sem estar pensando num trabalho paralelo que não ali. Enfim, eu sou uma pessoa bombril, mas que precisa de foco a todo instante.
A vida do artista é correria, nós nunca paramos de trabalhar, pois sempre temos que buscar os próximos projetos, os próximos trabalhos, é um trabalho infinito de prospecção de vida, mas também precisamos ter tempo para fruir, e isso eu preciso administrar melhor em 2016. Mas de fato, sou apaixonada por todas minhas atividades do momento e não abro mão delas, rs.

FMG  – Além de atuar nos musicais “Enrolados” e “Uma Aventura no Gelo”, você também é produtora. Como está o mercado de trabalho para o ator-produtor?

DG - Sim, há uns Seis anos que me meti nessa história de atuar e produzir, e digo que não é simples. Quando você produz algo para outro grupo ou para outra pessoa, o grau de exigência é o mesmo, mas você acaba ficando um pouco mais tranquila, pois não vai ter que se preocupar em construir personagem, ensaiar, decorar texto e etc.
Mas, eu sou uma pessoa que gosto de produzir o que faço e ultimamente eu tenho buscado muito isso, produzir minhas próprias peças e musicais, a minha primeira experiência foi em 2009 com a peça “A Porta”, que ficou em cartaz no Teatro Bibi Ferreira em SP. Quando isso acontece, você precisa saber dividir muito bem a hora de produzir e resolver problemas, e a hora de estudar e ensaiar, para isso, você precisa ter uma equipe que te permita e construa a escada para que você consiga cumprir com louvor os dois cargos. Um ator-produtor precisa saber delegar trabalhos, dividir e cobrar tarefas, confiar na equipe que está com você, senão o trabalho não acontece. Um ator-produtor não pode trabalhar sozinho, seu trabalho é melhor viabilizado em grupo.
Nos musicais que atuo agora, não estou produzindo, mas para 2016, vou atuar e produzir, e esta semana tivemos uma reunião de equipe para ajustar nossas tarefas e compromissos, para que ninguém fique sobrecarregado.
Bem, eu creio que todos os atores deveriam estudar sobre produção, pois o teatro não é feito por pessoas em cargos específicos, mas sim por pessoas com cargos que se relacionam e se cruzam a todo instante. O ator precisa conhecer as tarefas de um produtor, e mais, saber como a produção é realizada, é um bicho de sete cabeças que muitos atores pensam que é coisa simples, e não é. O produtor por sua vez também precisa respeitar o tempo do ator, ele precisa estudar, ele tem um processo, ele precisa de boas condições para exercer seu trabalho, e muitos produtores também não compreendem isso.
Acho que o ator-produtor é o “entre” nas relações, como um hífen mesmo. Ele precisa entender o lado dos atores e o lado da produção, tendo que ser muitas vezes imparcial ou então ditador, para que o trabalho aconteça.
Ator-produtor: muito amor, paciência e trabalho, muito trabalho.

FMG - O musical “Alice no Brasil das Maravilhas” tem como base a pesquisa histórico-artístico-cultural da Cidade do Rio de Janeiro e conta com uma oficina de montagem. Fale-nos sobre este projeto.

DG - O projeto com duração total de Sete meses, prevê um período de ensaio e pesquisa de linguagem de Três meses, seguido de uma temporada de um mês (oito apresentações, levando em consideração uma temporada aos sábados e domingos).
A montagem propõe um mergulho na obra de Lewis Carroll (pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson) e no universo criativo de “Alice no País das Maravilhas” e “Alice Através do Espelho”, pretendendo apontar cruzamentos da história de construção da cidade do Rio de Janeiro, sobrepondo conto e realidade, reatualizando e transpondo tempos e espaços. Dessa maneira, a pesquisa pretende descobrir o quanto há de Carlota Joaquina na Rainha de Copas; ou da Madame Satã no famoso gato que ri, The Cheshire Cat. Nesse ‘Brasil das Maravilhas’, tudo será possível, mesmo presenças ilustres como Carmen Miranda e Santos Dumont, que comemorarão o ‘desaniversário’ de Alice e se sentarão à mesa de chá do Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março. A criação do espetáculo musical contará com a sobreposição dos personagens do conto com os “personagens” históricos que no Rio aportaram, descobrindo a cidade maravilhosa, a primeira capital do Brasil.
O projeto e sua adaptação foram pensados a partir da localização atual de trabalho da equipe, a Praia Vermelha, no bairro da Urca, pelo fato do bairro ter sido o “portal” de entrada no “país das maravilhas”, portanto, a analogia entre o Rio de Janeiro como cidade maravilhosa e o País das Maravilhas de Alice é o pontapé inicial deste projeto, que busca dialogar com a cultura da cidade e do país, buscando pontos de entrelaçamentos entre suas personagens históricas.
Todo o processo de montagem será seguido em paralelo pelo diálogo com sua área de entorno, a saber, a Praia Vermelha e o impacto ambiental que esta vem sofrendo na relação com seus turistas, frequentadores e seu lixo pessoal deixado nas areias aos finais de semana. Observa-se, portanto, a necessidade de um programa de reeducação de seus usuários e neste sentido o projeto se propõe a oferecer aulas de Musicalização para crianças e adolescentes com instrumentos musicais feitos a partir do lixo coletado por eles mesmos diretamente da praia. As aulas de Musicalização acontecerão três vezes por semana com duração de 1h, durante três meses de processo criativo do espetáculo, incluindo estudos sobre a reciclagem, a coleta dos materiais da praia, a execução dos instrumentos musicais e a criação de partituras musicais que integrarão o espetáculo também como trilha sonora.
O projeto então, contemplado pela Lei de Incentivo à Cultura (ISS), em todas as suas ações, busca a manutenção da cidade do Rio de Janeiro como a cidade maravilhosa e patrimônio mundial.




FMG – Você já recebeu algum tipo de incentivo cultural do governo ou sempre bancou os espetáculos de forma independente?

DG - Já banquei muito projeto do meu bolso, já fiz muito projeto tendo prejuízo, ou então não recebendo nada por isso, a maioria das vezes inclusive. Mas, também já tive muitos incentivos do Governo para que algumas coisas pudessem ser realizadas.
Eu dirigia o Grupo Clara, na minha época de faculdade, com minha amiga Juliana Santos e pegamos alguns incentivos para realizar alguns trabalhos, como o espetáculo “ENFORMA” contemplado pelo Proa em SP. Também com meu Coletivo de SP, o Traça Urbana, fomos contemplados com um mês de residência artística pelo Minc no Rio de Janeiro, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo em Santa Teresa, com a pesquisa “estadosDEpassagem”, que é um trabalho itinerante que se relaciona com o tempo-espaço do corpo e dos acontecimentos do entorno naquele instante. Essa pesquisa ainda continua, ela está um pouco estagnada, pelo fato da minha mudança para o Rio, porém estamos retraçando novos caminhos para que a pesquisa possa continuar mesmo com a distância dos membros do coletivo.
Tiveram outros incentivos pequenos, que não acho necessário informar, mas o último incentivo foi para o musical “Alice no Brasil das Maravilhas”, como explicitei acima, pela Lei Incentivo à Cultura (ISS) pelos 450 anos do Rio, mas infelizmente, ainda não conseguimos um patrocinador para o projeto. O coração está apertado e já buscando meios de fazê-lo sem patrocínio, mas um projeto deste tamanho se torna um pouco inviável, então, a busca por empresas que queiram patrocinar o projeto continua!
E se você estiver lendo essa entrevista e tiver interesse em conhecer o projeto, envie um e-mail para producaoaliceomusical@gmail.com rs.


FMG  – Como a instabilidade econômica que o Brasil vem sofrendo atualmente influencia o mercado de eventos e a cultura de um modo geral?

DG - Realmente vivemos uma crise no país, não há como esconder isso, os teatros estão vazios, tenho muitos amigos desempregados e sinto que os incentivos do Governo e das empresas estão focados em produções de médio a grande porte e que tenham já uma boa visibilidade no mercado. Isso é ruim, pois muitos artistas estão desistindo de seus trabalhos e eu de certa forma me sinto agraciada por Deus por ter trabalho e não estar sendo atingida pela crise. Então, o artista ele deve trabalhar o dobro ou o triplo para garantir
sua sobrevivência, e isso é cansativo demais para aqueles que precisam de incentivo para poder continuar, pois ninguém trabalha e nem vive sem dinheiro na nossa sociedade... essa questão me deixa um pouco sem palavras.... Tem sido uma constante luta.

FMG – Qual conselho você dá para quem pretende seguir com a carreira artística, seja atuando ou produzindo ou atuando e produzindo?

DG - Eu aconselho ter garra e não desistir. E aconselho que se você não ama o que faz, então pare agora e redefina suas prioridades. O artista precisa amar a arte, amar o público, amar a realidade, a ficção, amar e lutar pelo que acredita.
A arte é ativismo constante, é política, é reconstrução, é caos, é crise, e ela é um corpo extremamente poderoso na sociedade civil. Eu passei muita dificuldade, combati inúmeros combates, trabalhar com arte é viver o ser humano e o mundo em sua intensidade. É realmente saber sobreviver para que um dia você consiga viver, entende?
Ser artista é muito mais do que estar em cima de um palco, ou ganhar um edital, ou estar na TV, ou numa galeria, ou no meio de uma praça fazendo uma performance, ser artista é ir na contramão e acreditar que você está indo na direção certa, mesmo que todos estejam indo na direção contrária, mesmo que todas as placas te digam que aquela direção não é permitida.
Arte é enfrentamento. O artista precisa ser visionário, e continuar... estudar, se preparar, ad infinitum, o artista nunca está pronto. Quem tem a arte pulsando no corpo, mesmo com a crise, vai continuar correndo na contramão.

FMG – Fale sobre a sua agenda e contatos nas mídias sociais.

DG - Em Janeiro de 2016 em São Paulo, eu retorno com a Elsa no musical “Uma Aventura no Gelo”, no Teatro Brigadeiro, aos sábados e domingos às 15h; e com a peça infantil “Madagascar”, com a personagem Gloria, que fica em cartaz apenas aos sábados, às 17h30, no Teatro Maria Della Costa.
No Rio de Janeiro, eu estou iniciando um Núcleo Carioca de Teatro Musical na Escola de Dança Sílvia Pinheiro, que fica situada dentro do Clube do Círculo Militar da Praia Vermelha, na Urca, juntamente com o ator e diretor Carlos Leça, a dramaturga e atriz Luciana Fontenelle e o dançarino e coreógrafo Paulo Bessado.
O Núcleo vai oferecer aulas voltadas para atores, dançarinos e cantores, iniciantes ou que já estejam atuando, com o objetivo de promover a profissionalização de atores que não podem pagar por uma faculdade ou por cursos com valor mais elevado. O projeto começa no início de Março e se estende por todo ano.
A ideia é garantir a rotatividade de professores de diferentes linguagens dentro de uma mesma área, a fim de que o aluno possa estudar um pouco de cada vertente do teatro, da dança, do canto, escolhendo uma linha de aprofundamento, prevemos também palestras e debates com profissionais da área e aulas de produção, figurino, cenografia. De Setembro à Dezembro começaremos uma montagem para esses alunos, os quais podem ou não aderir ao projeto, pagando uma taxa extra de espetáculo. O Núcleo está engatinhando ainda, mas estamos colocando boas expectativas em cima dele.
Em março, com a mesma equipe e direção de Carlos Leça, começamos uma Oficina de Montagem de “Alice na Cidade Maravilhosa?” na Escola Atores em Cena na Barra. O musical será uma releitura da história de Alice no País das Maravilhas, tratando de alguns problemas da cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro.
Estou com outros projetos de teatro musical engatilhados, fazendo leituras, reuniões, ensaios, mas ainda não posso revelar, rs.
Para aqueles que desejam saber um pouco mais do meu trabalho, lá tem bastante fotos e vídeos e um blog, onde publico alguns textos que produzo: www.danigreco.com.br
Também estou no Facebook no link: https://www.facebook.com/danigco e também tenho algumas páginas dos meus trabalhos: GodLuvDance, Grupo Clara e Grupo de Risco.
E no Instagram: @_danigreco (Onde acabo postando mais coisas do meu dia a dia, o Facebook deixo mais para o profissional)
Tenho Twitter mas quase não posto nada: @daniegreco


 Por: Luciana de Oliveira

CONHEÇA A EXPOSIÇÃO 20 ANOS NA MORAL PRODUÇÕES


MARCELLO LOBATTO, CRIADOR E PRESIDENTE DA NA MORAL PRODUÇÕES CONTA SUAS HISTÓRIAS DESTES 20 ANOS DE SUCESSO.




O MÚSICO E EDUCADOR MARCOS FONSECA FALA SOBRE A MÚSICA, EDUCAÇÃO, FAMA E OUTROS ASSUNTOS.

Conversamos com o educador e agora músico Marcos Fonseca sobre como a música surgiu em sua vida, suas novas experiências e o poder da música na educação.






Fanatic Media Group: Marcos, você é um educador de formação, como a carreira musical surgiu na tua vida?
Marcos Fonseca: Bem, primeiramente a música nasce na minha vida desde muito pequeno. Como não podia deixar de ser, inicialmente por influência dos meus pais e pouco a pouco fui me envolvendo e me aproximando, também influenciado por outras pessoas próximas, de variados estilos e artistas. Há anos eu toco violão e canto, mas sempre era algo encarado como um passatempo, apenas pra alegrar amigos e me divertir. No entanto, no início deste ano eu decidi começar a compor, ou seja, ousadamente assumi o desafio de criar as minhas próprias músicas e, mesmo sem ter claro os objetivos naquela ocasião, entendo, que já estavam lá as sementes para a consolidação do lançamento do meu primeiro álbum: “O inevitável amor”, ao todo são 12 canções, todas de minha autoria, sendo uma realizada em parceria com meu irmão, que por sinal é uma grande artista, chamado Felipe Fonseca.
FMG: Quais as suas principais influências?
 MF: Como mencionei na pergunta anterior, eu posso lhe dizer que tive várias influências. Ouvi e ouço um pouco de tudo, especialmente música brasileira. Gosto da jovem guarda, da bossa nova, de Cartola, Chico Buarque, Caetano, Gil, Raul, Rita Lee e por ai vai (risos). Recentemente ando curtindo muito música clássica e artistas latinos, cantores como Daniel Viglietti e Silvio Rodríguez. Mas, como influência direta ao meu trabalho, posso citar a musicalidade dos anos 80, sobretudo na figura de Frejat e Cazuza, estes são os meus favoritos. Mas, se você se atentar ao estilo do meu “O inevitável amor”, provavelmente você verá um pouco do Leoni, do Kiko Zambianchi, estes últimos, por exemplo, são os caras que mais tenho acompanhado e observado, principalmente no que diz respeito a produção, composição e por ai vai.
FMG: Quais as temáticas de suas músicas e de onde você se inspira?
MF: O meu álbum é rigorosamente uma obra romântica. Todas as canções expressam o amor, ora mais explícita, ora mais sutilmente. Isso foi proposital. Minha inspiração são as ocasiões corriqueiras do dia a dia, de onde tento extrair a leveza da vida, as emoções e algumas lições. Muito embora, sendo franco, não intenciono levar uma “mensagem” para ninguém. As músicas e suas intencionalidades são as mais simples e despretensiosas.
FMG: Como é seu processo de composição? Há uma inspiração que bate ou é algo construído com tempo?
MF:  Essa pergunta é muito interessante! Confesso até que tenho bastante dificuldade em lhe responder. Primeiro, em virtude da inexperiência e depois pela complexidade da pergunta. Mas, no meu caso todas as canções nasceram de um modo muito parecido. Pra começá-las eu sempre busquei a musicalidade, o ritmo, a melodia e só depois de concluída essas etapas é que elaborei os textos. Portanto, a música veio antes da letra em todas as canções. Sobre a inspiração, ao imaginar situações , fantasiar casos, certamente as misturei, ainda que sem querer ( ou não! risos!), às minhas experiências vividas. As composições, a meu ver, transcorreram relativamente com uma certa rapidez. Tirando a faixa “Dentro de nós dois”, que levou dois dias e a composição “A Lua”, feita em parceria com meu irmão Felipe Fonseca, esta por sinal levou alguns dias, todas as outras foram elaboradas, cada uma em ocasiões diferentes, mas quase sempre em questão de horas.
FMG: Teu show é bem intimista, você procura assim estar mais próximo do público ou faz parte do conceito musical?
 MF: Mais do que proximidade, busco um conceito musical mais dinâmico, onde o público possa interagir, cantando, declamando poemas e vivenciando de perto comigo a minha obra.
FMG: Como tem sido a reação do público e de seus alunos a este sucesso tão rápido?
 MF: Sucesso, eis uma “palavrinha complicada”, assim como outra: “fama”. Muitos me dizem: – sucesso! Mas eu sempre contesto: – Mais? Sabe, pra mim, todo o carinho já recebido, todo as palavras de apoio e a presença, seja mais intensa, seja mais próxima ou mais distante, de pessoas especiais, pessoas que convivem diariamente comigo, no caso, familiares, amigos, alunos, colegas, isso é mais do que qualquer sucesso que eu possa imaginar, é mais do que eu posso merecer. Eu já tenho muito, mais muito mais do que eu preciso e sonho, por isso, sou um privilegiado e só me resta aproveitar, curtir muito esse momento enquanto eu puder e enquanto ele durar. (risos)
FMG: Existe a ideia de ter uma banda te acompanhando?
MF: Essa questão me acompanha desde o início de tudo. Desde as primeiras apresentações até agora, tive a honra de conhecer e ter como Cia musical, pessoas e músicos maravilhosos. Já tive a gaita e os solos de guitarra de Luciano Galhardo, que atualmente integra a Banda “Dona Lela”; o percussionista Wesley Domicciano, um músico jovem com uma qualidade rara; e o meu último parceiro de palco foi o guitarrista, poeta e educador Daniel Carvalho, um cara simplesmente extraordinário, como pessoa, como artista, como educador! Ele é autor de uma trabalho que admiro muito, chamado “Versos e Controversos” (compilação de poemas feitos pelos alunos, algo inestimável pra mim!) Mas eu estou num momento de focar o meu trabalho solo, apenas eu, minha voz e meu violão, em busca de uma sonoridade e conteúdo básico e simples. Mas esses caras citados, certamente reaparecerão em projetos futuros, pelo menos eu gostaria muito, posso lhe garantir.
FMG: Falando com o educador, qual a importância da música na educação infantil e como estas suas experiências mudou a sua forma de lecionar?
MF: Fantástica questão! Na verdade, sua pergunta sintetiza o sentido do meu trabalho. Não me coloco como artista, sinceramente não me vejo assim, mas como um educador que experimenta a arte em seu ofício. A arte é fundamental não apenas para educação infantil, não apenas para todas as etapas da educação, mas, acima de tudo, para a vida no seu sentido mais amplo. Afinal, que mundo podemos vislumbrar, que ser humano podemos desejar, dispensando a importância de não apenas apreciar, mas vivenciar a arte, em todas as suas diversificadas linguagens e sentidos? A arte não apenas mudou e constantemente muda a minha forma de lecionar mas, mais do que tudo, a arte, e nesse caso não apenas a música, mas a literatura, a pintura, mudam cotidianamente a minha forma de viver.
FMG: Quais os planos futuros? Investir na carreira de cantor? Ou continuar dividindo a música com a educação?
 MF: Meus planos consistem em prosseguir com os olhos mais compenetrados no meu presente que numa distante futuro. Mas se tenho que dizer sobre o futuro, posso lhe garantir que dificilmente me vejo fazendo algo diferente do que já faço, é muito improvável que eu saia da educação, pois nela eu me encontrei , conquistei e vivenciei um dos principais momentos da minha vida. Portanto, desejo continuar como educador, mas cada vez mais, um educador apaixonado pela arte, pela vontade de espalhar a música e a poesia por aí a fora (risos!)
FMG: Quais foram as pessoas mais marcantes nesta tua trajetória até aqui?
MF: Meu grande amigo e colega de trabalho Jorge Correia, responsável por me auxiliar na parte técnica, principalmente com as filmagens dos primeiros shows. Devo muito a ele!
Outra pessoa incrível, os fotógrafos Michele Carvalho e Jose Geraldo Souza, este último autor da foto que se tornou a capa do meu álbum, ambos maravilhosos!
E aqueles que abriram solidariamente seus espaços para eu me apresentar… a Cantina L’Italiano; a Cafeteria Vovo Lela.. e em especial ao meu grande amigo e parceiro Sergio Cardoso Silva, que gentilmente abriu a sua Confraria “Santa Confraria” e vem me apoiando em tudo! Nenhum deles me cobrou um centavo serei eternamente grato.
Acrescento pra terminar o percussionista Caio Ferragini, um músico completo! E agradeço a todos os amigos, aos familiares e colegas e especialmente ao meu irmão Felipe Fonseca pela responsabilidade em criar a minha pagina e produzir todo o meu álbum.

Ouça aqui o disco:
Por: André Bona

O HUMORISTA REY BIANCCHI ABRE O JOGO

O nosso entrevistado é Rey Biannchi, humorista, palestrante motivacional, músico e compositor. Formado em Marketing, ele é o autor do livro Deus é Humor – Inteligência Quântica e o Poder da Alegria.Talentoso, lá se vão 20 anos de carreira dedicados ao riso e à música. Atributos certamente herdados do seu tio-avô, Zé Trindade, humorista famoso; e de sua tia, a cantora Lana Bittencourt.
Rey Biannchi aceitou o nosso convite. A princípio, seria um bate-papo ao vivo, mas como o tempo de Rey anda corrido, ele nos concedeu a entrevista por e-mail e gentilmente falou sobre sua carreira, drogas, política e religião. Confira a seguir:


Fanatic Media Group: Compositor desde os 15 anos de idade, você começou com músicas românticas. Por que mudou de gênero?
Rey Biannchi– Nunca mudei. Só ampliei e diversifiquei. Tenho músicas instrumentais também, gospels e outros estilos. E continuo tendo liberdade criativa pra compor o que eu quiser.

FMG – Como foi o início da sua carreira humorística?
RB – Comecei mandando um fax pro Programa do Jô, em 1995, e ele me chamou. Daí, estou completando 20 anos de carreira este ano.

FMG – Como é ser o maior imitador de cachorros do mundo?
 RB – Nada demais. Na verdade, porra nenhuma…rs Mas brinco muito com isso!

FMG – Aqui no Brasil, você é um dos poucos humoristas que faz piada com música. Em quem você se inspirou? Como surgiu a ideia de cantar e fazer piada ao mesmo tempo?
RB – A ideia da crítica através da música, eu aprendi ouvindo Juca Chaves. Mas as músicas com piada, eu criei o meu estilo. Mas tinha também outros feras como Genival Lacerda, Bezerra da Silva, Ultraje a Rigor, Joelho de Porco, Rita Lee. E também Tim Minchin, Stephen Lynch dos estrangeiros.

FMG – Você já se envolveu com drogas e álcool. Quando foi que percebeu que devia parar?
RB -Sim, parei porque ia morrer, estava devendo a policiais corruptos e a bandidos. Estava na miséria, morando na rua.

FMG – São 23 anos de abstinência, é isso?
RB – 24 anos exatamente, sem uso nenhum de drogas, álcool ou qualquer outra substância.

FMG – De onde vem a inspiração para compor canções com humor ácido e até com críticas sociais e políticas?
RB – Nasci com o dom artístico e desenvolvi ao longo do tempo a capacidade de compor músicas. E da minha sensibilidade estar antenada aos fatos da sociedade.

FMG – Pedras da Lua faz uma crítica à política. Qual a mensagem dessa canção?
RB – Que a Justiça foi “algemada” dentro da Lei. Muitas vezes cumprimos a Lei, mas a Lei não é justa. E que somos guiados politicamente por pessoas despreparadas que acabam sendo o retrato de muitas pessoas que são coniventes com a corrupção.

FMG – Politicamente, você é bem participativo e combativo, principalmente nas redes sociais. Fale um pouco sobre isso.
RB – Acho que o artista deve ser engajado e sempre criticar, se informar, sobre o que está acontecendo no país e ser um crítico severo de todos os aspectos da sociedade.

FMG – Você é a favor da intervenção militar? Acredita no impeachment para a presidente Dilma Rousseff?
RB – Sou a favor de uma Intervenção Civil total, depondo presidente, vice- presidente, acabando com a forma podre com que escolhem os ministros do STF. Como pode um cidadão, que nunca foi nem Juiz, ser Ministro? E ainda por cima, ter advogado pelo PT? A desgraça é que não temos líderes com credibilidade. As forças armadas não se movimentam e estão coniventes, e todos os servidores públicos, tirando Sergio Moro e mais alguns, estão calados.
Todos os promotores, juízes, delegados, generais, almirantes, policiais e todas as classes de pessoas com autoridade deveriam se mobilizar e parar a sociedade, exigindo a saída de Dilma, Temer, desmembrando o STF e STE, exigindo que fossem escolhidos por mérito e concurso e não por indicação. E acabar de uma vez por todas com as urnas eletrônicas. Isso só pra começar!

FMG – Qual a sua opinião sobre os rumos do país econômica e socialmente?
RB – Tudo o que escrevi acima, pra começar.

FMG – Agora, mudando de assunto: como você se tornou budista?
RB – Eu sou espiritualista. Já pratiquei budismo, cristianismo, hinduísmo, taoísmo. Sou um buscador da verdade. E descobri que não existem portadores da Verdade. A Verdade é acyntya(inconcebível) para uma mente limitada como a nossa. Pois, a Verdade com v maiúsculo engloba tudo.

FMG – As pessoas estranham um budista fazendo piadas picantes, ácidas?
RB – Só as preconceituosas e idiotas. O Zen Budismo é a única religião que usa piadas. Não existe piada “pesada”. Existe mente reprimida, preconceituosa, presa em falsas crenças. O que é mais ofensivo: a palavra caralho ou corrupto? Por que 100% dos palavrões são de origem sexual? Porque a sociedade é reprimida pelo sexo. Freud já explicou isso. Termos vindo do “pecado”, como dizem as religiões cristãs, é a maior forma de hipocrisia e repressão. Os gregos, os egípcios não tinham palavrões sexuais. Palavrões eram usados pra atacar o caráter, jamais a sexualidade.

FMG – De que forma, você ajuda as pessoas com suas palestras motivacionais?
RB – “Ajudar” é uma palavra complexa pra mim. Acredito que a Vontade comanda tudo, Mas de certa forma, “ajudo” as pessoas a romperem falsas crenças e acreditarem em si mesmas.

FMG – São palestras sérias ou rola humor também?
RB – O humor é um modus vivendi (modo de viver). Não é só piada. Ver a vida com êxtase, com alegria, com júbilo inclui o humor. Bom humor. Não necessariamente piadas. A sociedade quer que você seja “sério” para manipular você. Os comediantes e humoristas comandam 90% dos talkshows das televisões mundiais. Antigamente, ser alegre, bem humorado era sinônimo de não ser “sério”. Eu não sou sério, sou responsável, comprometido, cumpridor dos meus deveres, eficiente, eficaz, mas jamais serei sério. Prefiro as palavras “focado”, “determinado”, “motivado”a “sério”.

FMG – Você disse que está gravando um CD e abrindo uma empresa. Você pode falar sobre essas novidades?
RB-O CD Tudo Brain no Planeta Acéfalo será lançado em 2016. E minha nova empresa, Bianchi Entertainment.

FMG – Deixe uma mensagem para os seus fãs:
RB – Coloquem sempre o espiritual em primeiro lugar. Estruturem sua autoestima na sua identidade espiritual. Não acreditem em nada sem experimentarem espiritualmente. Busquem, leiam muito, muitos livros, estudem, se aprofundem, tenham sempre alegria de viver, motivação, entusiasmo. Rezem pra dentro. Dentro de vocês existe um Deus que é o mesmo que está fora. Beijos de luz. Rey Biannchi.

Site oficial do Rey Biannchi –www.reybiannchi.com.br
Download gratuito das músicas: http://reybiannchi.4shared.com/
Por: Luciana Oliveira